Já Platão, no Crátilo, afirmava que as palavras, as letras e os sons possuem uma relação com aquilo que significam.
É preciso envolver a linguagem própria do seu negócio com criatividade para criar um nome forte, um logótipo memorável e uma presença inesquecível englobando todos os aspectos da comunicação corporativa e do design branding. Toda a criação tem o seu arquétipo, e para encontrá-lo, é preciso procurar essa correspondência, um pouco à maneira do inventor. Para um determinado projecto, a sua verdadeira identidade, e não outra, é o que um projecto deveria procurar alcançar. É necessário ligar conceitos a identidades que inspirem, movam e transformem.
Decidi reabrir as postagens para colocar isto. Chamam-lhes "Los Niños del cable". Está em Espanhol mas percebe-se perfeitamente o conteúdo e sobretudo a proporção da desgraça e completo desinteresse pelas crianças. Bem... não completo...afinal alguém se deu ao trabalho de instalar o cabo!
A ver agora quem é que se queixa de ter dificuldades para chegar ao trabalho!
E em lixo despejado nas matas de forma indiscriminada? Imagino que sim.
Pois agora imaginem que em Portugal nos juntamos todos (metaforicamente falando) e, pondo mãos à obra, limpamos todo o lixo colocado nas nossas florestas, dando uma mensagem clara de que nos importamos com a natureza ao nosso redor.
- As sete dimensões no Homem e no Universo. - Índia: a guerra e harmonia interior. - Karma e Dharma: o Homem e o sentido da vida. - Filosofia Budista: Vias para a superação da dor. - O equilíbrio como meio para alcançar a felicidade. - Os caminhos da sabedoria: o amor, a beleza e a filosofia. - O filósofo como protagonista de uma mudança no mundo. - Grécia: a política e a arte de governo de si próprio. - O mito da caverna: como conseguir ser autêntico num mundo manipulado. - O despertar da alma e a educação à maneira clássica. - A filosofia como meio para aprender e entender a história. - Ideais que inspiraram os homens e transformaram a história. - A Mitologia: uma forma de entender os ensinamentos mais além do tempo. - O Homem e o seu destino. - Como ser protagonista da nossa própria existência.
Duração: 16 sessões, Às Quartas-feiras das 20h00 às 22h00
No dia 9 de Outubro, duas naves embateram contra a superfície da lua na tentativa de descobrir água (segundo a NASA) numa missão chamada de LCROSS.
Muitas pessoas esperavam um espectáculo de encher o olho, mas na realidade as imagens foram um pouco diferentes, não dando para distinguir muito bem entre a superfície do nosso satélite natural e a poeira criada pelo impacto.
Duas reflexões me surgem:
1º - Muita da nossa ciência baseia-se (tal como a nossa sociedade actual) em actos de violência: colisão de partículas, testes dolorosos em seres vivos e agora também choque de foguetões contra a lua. Não será de admirar que, sentindo-se violentada, a natureza tome medidas defensivas em consonância. E nem sequer é preciso acreditar nas teorias que afirmam que a Terra é um ser vivo, assim como o Sol e outros planetas, é só uma questão de senso comum: se alguém vê a sua sobrevivência posta em risco por outrém e não vê nisso um desígnio superior, o mais normal é reagir.
2º - O nosso lado perverso se mostra insaciável perante espectáculos em que a violência é o ingrediente principal. Já não chegam as mortes em directo, agora é preciso um prato mais forte para satisfazer a nossa necessidade. Não digo isto de forma gratuita: nos vários sítios que visitei (oficiais e não oficiais) o tema dominante era a desilusão que o minúsculo efeito do embate tinha criado e não o verdadeiro objectivo da missão: descobrir água.
Não acredito sinceramente que a ciência tenha que ser violenta, nem que o ser humano tenha que demonstar perversidade, essas são só algumas das suas facetas mais escuras que não mostram verdadeiramente quem somos. Espero que um dia o possamos demonstar com a vivência plena dos nossos maiores ideais, não como honrosas excepções, mas sim como a tónica dominante. Que fraternidade, união, valor, honra não sejam palavras que qualquer pequena brisa possa arrastar, mas antes sólidos bastiões onde o Homem se possa ancorar.
Mas não nos preocupemos, afinal as coisas não vão assim tão mal, pois não...
Ah, como o tempo é curto em periodo de férias...Ou será que não...
Para Shakespeare não tinha a ver com questões circunstanciais, mas com aproveitá-lo da melhor forma possível.
O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.
Shakespeare
Leitura aconselhada para quem tem problemas de tempo:
Não posso deixar de compartilhar isto convosco. O vídeo que deixo a seguir é sobre um dos projectos sociais e musicais mais importantes do mundo. Quando o vi pela primeira vez, chorei do princípio ao fim. Acontece na Venezuela e baseia-se no princípio de que a música clássica pode salvar crianças da exclusão,da criminalidade, da desgraça moral e dar um sentido mais nobre às suas vidas. O seu mentor, José Abreu é um verdadeiro filósofo e entendeu há mais de trinta anos que a música clássica pode salvar a alma do ser humano, do vórtice da nossa sociedade em acelerada decadência. Criou um projecto ao que já chamam de " O Sistema" (El Sistema, em Espanhol) e que por sinal não é totalmente ortodoxo no qual 250.000 crianças por todo o país tocam um instrumento e fazem parte de uma orquestra e quando falam sobre a sua experiência, os seus depoimentos são verdadeiramente tocantes. Para já também deu ao mundo aquele que no meio musical começa a ser denominado com o melhor maestro que apareceu em muitos anos: Gustavo Dudamel. Num lugar improvável e com pessoas improváveis um milagre aconteceu...
Chama-se este documentário Tocar y Luchar (Tocar e Lutar)